Querida Lila G.
Novas! Conheci um homem santo, um Buda, passamos o dia tomando chá e conversando e ele me contou, entre outras coisas, o seguinte:
Disse que um dia foi fazer um retiro na montanha e que deveria ficar sozinho em um casebre de pedra, bem pequeno e simples.
Mas ele não estava sozinho, haviam no casebre vários camundongos, vários, e eles perturbavam sua meditação. Entravam sem pedir licença e andavam pelo chão, pelas paredes, pela viga da casa e por ele, enquanto ele meditava os peludinhos o escalavam impacientes, cheirando, apalpando e o desconcentrando cada vez mais.
Então ele decidiu descobrir da onde viam as tais criaturas e observou que todos saiam de um buraco na parede. Eu logo pensei: ele fechou o buraco, ele pôs fogo no buraco, ele pegou a vasilha dele e foi embora.
Mas não, o homem santo pegou um prato, encheu de comida e todos os dias, no mesmo horário, ele colocava este prato na frente do buraco.
Aos poucos os camundongos não saiam mais em bando mas mandavam somente um, um único representante da espécie que ia até o prato, recolhia a comida e ia embora.
E os dias se passaram, e todos os dias o camundongo vinha até o prato e levava a comida para dentro do buraco.
Um dia este camundongo veio, pegou a comida e deixou em seu lugar, no prato, uma pedrinha.
Era um presente para o homem Buda. A pedrinha significava que todos aqueles camundongos estavam felizes, alimentados e agradecidos pelo homem santo ter entendido que todos os seres desta terra, sem exceção, possuem suas necessidades e precisam ser entendidos antes de serem enxotados.
Te deixo um beijo e uma pedra!
Kisses, Charlotte T.
PS: Adorei tudo o que você fez por aqui.
Novas! Conheci um homem santo, um Buda, passamos o dia tomando chá e conversando e ele me contou, entre outras coisas, o seguinte:
Disse que um dia foi fazer um retiro na montanha e que deveria ficar sozinho em um casebre de pedra, bem pequeno e simples.
Mas ele não estava sozinho, haviam no casebre vários camundongos, vários, e eles perturbavam sua meditação. Entravam sem pedir licença e andavam pelo chão, pelas paredes, pela viga da casa e por ele, enquanto ele meditava os peludinhos o escalavam impacientes, cheirando, apalpando e o desconcentrando cada vez mais.
Então ele decidiu descobrir da onde viam as tais criaturas e observou que todos saiam de um buraco na parede. Eu logo pensei: ele fechou o buraco, ele pôs fogo no buraco, ele pegou a vasilha dele e foi embora.
Mas não, o homem santo pegou um prato, encheu de comida e todos os dias, no mesmo horário, ele colocava este prato na frente do buraco.
Aos poucos os camundongos não saiam mais em bando mas mandavam somente um, um único representante da espécie que ia até o prato, recolhia a comida e ia embora.
E os dias se passaram, e todos os dias o camundongo vinha até o prato e levava a comida para dentro do buraco.
Um dia este camundongo veio, pegou a comida e deixou em seu lugar, no prato, uma pedrinha.
Era um presente para o homem Buda. A pedrinha significava que todos aqueles camundongos estavam felizes, alimentados e agradecidos pelo homem santo ter entendido que todos os seres desta terra, sem exceção, possuem suas necessidades e precisam ser entendidos antes de serem enxotados.
Te deixo um beijo e uma pedra!
Kisses, Charlotte T.
PS: Adorei tudo o que você fez por aqui.
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